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Contrariada, mas vale a pena.

Iúri Zúluri Revel Regueiro obrigou-me a fazer isto e ameaçou-me de porrada, porque diz que sou muito pessimista (comigo), portanto, aqui vai...
(moral do desafio: escrever sem apagar)



Eu vejo-te da maneira como os meus olhos sentem.




Na vida nem tudo o que olhamos é aquilo que vemos, existem máscaras, existem sorrisos a tapar podres, existe felicidade fingida, existe amor por cima de ódio, existe calor nos dias frios, existe luar numa noite sem lua, existe vida nas memórias enterradas e existe paz em plena guerra.
Eu vi-te, da  maneira como os meu olhos sentiram, mais ninguém viu, mais ninguém sentiu, só eu vi o sorrir no teu olhar, só eu senti o calor do teu rosto junto ao meu.
Podia passar anos sem te ver, podia olhar-te de olhos vendados, podia estar a cem metros de distância que eu continuaria a saber que eras tu...Ou assim eu julgava.
Sem quereres a tua máscara caiu, e o que vi não foi o que tinha visto, o que senti não tinha sentido, não eras tu, nunca foste tu, vi os teus sorrisos a desfazerem-se, vi os teus podres a surgirem, a mentira acabou e a verdade surgiu!
- Quem és tu? 
Pareces-me conhecido mas no entanto não te reconheço...
Como conseguiste enganar-me estando eu tão alerta, com os olhos tão  abertos?
Vi o que queria sentir, não senti o que queria ver.
Eu estava feliz, muito feliz e tu... tu fingias felicidade.
O tempo passou mas a lembrança permaneceu, tentava esquecer, tentava apagar, tentava seguir, mas ela não foi embora, foi ficando, foi corroendo o amor, tanto corroeu que o transformou em ódio.
Tu passaste por mim e eu não vi, olhaste para mim e eu não vi, sorriste para mim e eu não vi, paras-te na minha frente mas eu não vi.
No entanto numa noite fria, em que caía chuva gelada que me molhava as roupas quentes que  agora estavam frias, tu passaste, olhaste, sorriste e beijaste-me, estavas gelado como eu, contudo quase como por magia, senti-te, senti calor, senti um fogo a queimar-me por dentro.
Quis sair dali, mas os meus pés não se moveram, quis impedir-te de continuar mas o meu corpo não me obedeceu, então eu percebi, que mesmo que quisesse odiar-te o que sentia não  era ódio, e que apesar de não querer admitir, ainda te amava.
Nesta noite sem lua, o ódio voltou a ser amor, juraria que estaria lua cheia, para se dar tal transformação foi então que olhando nos teus olhos, eu vi uma luz e me senti iluminada pelo luar!
Podes enterrar as memórias o mais fundo que conseguires, elas vão voltar, podes voltar a enterra-las as vezes que quiseres, elas vão voltar, podes tranca-las e envia-las para longe, elas vão voltar, podem demorar mas voltam, sem saber como e porquê, elas simplesmente voltam.
As nossas voltaram, outrora partiram, deixaram rasto mas foram embora, agora, voltaram, seguiram o rasto que deixaram, voltaram pelo caminho que tinham ido, voltaram todas, vivas como nunca, assim eu as senti.
Podia lutar contra ti, podia lutar contra mim, contra o que quero e desejo, podia  entrar em guerra comigo e disparar contra o amor que tenho por ti, mas não o farei, porque independentemente do que fizesse, tu sairias vencedor, eu sairia a perder, porque a tua presença na minha vida dá-me calma, e contigo, eu fizesse a guerra que fizesse, acabaria inevitavelmente em paz! Contigo, em paz!
Às vezes a coisas são simplesmente o que são!
                                                                        Ana Sofia Estevam


PS. Pronto escrevi sem apagar, missão cumprida,  e se mais tarde voltar a ler e quiser apagar, não o farei. Obrigada amigo, espero que  tenha resultado, uma coisa é certa já deixaste a tua marca e a tua paz por aqui espalhada, um grande beijinho.



Unknown  – (15 de dezembro de 2009 às 14:03)  

OH PAHH...eu nao fiz nada o texto é teu...ta lindo ..uma autentica obra de arte.....fico contente

Sissy  – (17 de dezembro de 2009 às 10:38)  

a próxima que vez que me tratares por você eu chateio-me... ;) Ok?

eu percebi logo a expressão, obviamente que não ia levar a mal! lol

Patrícia  – (18 de dezembro de 2009 às 10:16)  

Muito obrigada :)
Adoro o teu blog, é totalmente diferente :)

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