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Perdida




Grito!
Como gritei teu nome
mas teu nome esqueci,
grito agora desespero
porque em mim me perdi.

Choro!
Como por ti chorei,
mas por ti já não choro
porque de ti já não sei.

Desespero!
Desespero de tanto gritar,
por não achar uma saída
e perdida em mim continuar.

Minha alma, grita e chora
por liberdade desejar
percorre caminhos sem saída
para serenidade encontrar.

Meu corpo no chão caiu,
e forças nao tenho para me levantar,
cá dentro é só um vazio
que um dia esteve disposto a amar.

O dia iluminado depressa escureceu,
o sol deu lugar à lua,
Tal como no momento em que o sorriso morreu.

O amor deu lugar ao ódio,
a felicidade à solidão,
os sorrisos passaram a lágrimas
que escorrem sem autorização.

Por ti estou assim,
e tudo mudou,
papéis invertem-se,
e tudo acabou.


                                    Ana Sofia Estevam


PS. Este foi escrito em Março de 2006, todos os outros que não têm informação de data, são actuais, bastante recentes, e sim, eu era bastante pessimista e escrevia coisas deprimentes!

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lição de vida




Sabias que a inocência vai embora,
enquanto a vida não demora,
fica nada para viver.
E quando olhas em teu redor,
todo o pequeno está maior,
está mais perto de morrer.


Perguntas as horas que passaram
e quantas pessoas desmaiaram,
cometendo o mesmo erro.
Quantas drogas consumiste,
quantos copos tu pediste,
em acto de desespero.


Pedes desculpa a chorar,
com vontade de gritar
que lamentas o sucedido.
Por seres louca o suficiente,
para ficares inconsciente,
e te expores a tal perigo.


Dás-te por vencida,
dizendo que estavas perdida,
e agiste sem pensar.
Caíste em armadilhas,
no país das maravilhas
ainda te custa acreditar.


Reconheces que foste enganada,
e que deste tudo sem receber nada,
como isso te faz sentir?
Como uma criança repreendida,
por uma asneira cometida,
com vontade de fugir.


Confundiste o sentimento,
recusando o salvamento,
de quem te queria ajudar.
Agora reconheces,
o perto que tiveste,
de não voltar a acordar.
                      Ana Sofia Estevam

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rumo imprudente



Eu caminhei com todo o cuidado, 
evitando todas as irregularidades do chão que pisava,
mas tu, teimoso e descuidado, trocaste os meus passos,
mudaste o meu caminho, e tornaste-me descuidada,
a cada passo que agora dava, tropeçava em algo de ti,
no teu olhar sereno, no teu sorriso sincero,
até que por fim tropecei e caí no teu toque de desejo.
Não deixei caminho memorizado para voltar atrás,
cabe-te a ti decidir se me acompanhas neste novo caminho sem norte ou,
se me deixas por minha conta sem rumo,  à deriva do vento, para onde me levar.
Se eu fosse mais atenta e menos distraída, poderia ter evitado os teus rodopios,
mas a minha romântica fraqueza, gostar de ti, guiou-me para a tua dança.
Soube chegar até ti, mas não soube controlar os impulsos da paixão que sentia,
trocaste-me os passos, tropecei e caí nos teus braços,
perdi o ritmo da melodia, esqueci a letra da canção,
estava afundada no teu olhar, enfeitiçada pelo teu sorriso e petrificada no teu toque,
e eu sei, que o caminho que esqueci, foi porque o permiti,
e se me perdi, foi porque enquanto dançávamos me apaixonei por ti!
                                                                                                              Ana Sofia Estevam



Um óptimo 2010 para todos vocês! 

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