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nunca, meras palavras.

O que de mim partiu para ti, espero que em ti tenha  ficado.
Por tudo o que fiz por ti, nunca esperei recompensa.
Bastava-me ver-te feliz.
Se durante este tempo fui feliz, bem, tu, fingiste felicidade.
De  tantas palavras que me poderias ter dito, escolheste as mais cruéis.
Porquê? 
"Tentei gostar de ti, mais do que gosto, mas não consegui."
Nunca umas palavras haviam ecoado tanto na minha cabeça.
Nunca as palavras me haviam atraiçoado e magoado tanto.
Sinceridade, foi a única coisa que te pedi em troca de tudo o que fiz por ti e nem isso foste capaz de me dar.
O que para ti são meras palavras, que escreves e apagas quando assim o desejas, para mim são verdades, são momentos, são confiança, são capítulos que não apago de cada história que escrevo, que crio, que corresponde ao que de facto sinto.
Talvez por eu nunca dizer o que não sinto, esperasse que  fizesses o mesmo.
A verdade é que, tudo o que te disse, tudo o que partilhei contigo, era sentido, e quando estava contigo o meu coração batia tão rápido e tão alto que tinha medo que o ouvisses.
Não fazes a mais pequena ideia das vezes que ainda te ouço a dizer que me adoras e que tens saudades minhas, entre palavras mais fortes que nem consigo escrever porque ainda me custa acreditar que não significavam nada para ti.
Não sabes como me tortura, quando  fecho os olhos e te vejo a abraçar-me e a dizeres que me adoras.
Quando chorei no teu abraço e me disseste para confiar em ti que nunca a confiança seria em vão.
Eu confiei, como poderia não confiar? 
Fomos melhores amigos, fomos amor, e agora, o que somos?
Em mim és um capítulo que não terminei de escrever, mas já anotei o desfecho que escolheste.
A facilidade com que falas comigo como se nada tivesse acontecido e como se não tivesses sido incorrecto comigo, faz-me querer odiar-te, como seria fácil toda esta situação se te odiasse.
Mas não te odeio, não consigo, nem a ti nem  ninguém, talvez devesse ter sido mais cautelosa, mas perante as tuas palavras e acções como poderia duvidar de ti? Tu sabes bem, que era impossível duvidar de ti, és um óptimo actor é o que te tenho a dizer.


Hoje, congelo o capítulo que ficou por terminar e lamento, acredita que lamento, que só agora dês valor ao passado, mas, não sou capaz de confiar em ti sem pensar que me poderás dizer de novo "Eu tentei gostar de ti, mais do que gosto, mas não consegui", não consigo, não  sou capaz.
Arrisquei uma segunda vez, e foi isso que obtive, a minha decisão é, não arriscar uma terceira.
Saberás que tudo o que aqui escrevi é verdade, saberás que não foi de maneira nenhuma com a intenção de te magoar como me magoaste, saberás que te adoro, ainda, independentemente de tudo. No entanto, desta vez quero pensar em mim primeiro, apenas desta vez.
Como me dói escrever isto, e como me dói mais saber que para ti nada significou todo este tempo.
Eu vou procurar a minha felicidade, junto de alguém que não sejas tu.

Ana Sofia Estevam

ergela  – (23 de março de 2010 às 10:37)  

Têns um mimo no meu blog.
Beijo.

Soraia  – (23 de março de 2010 às 15:44)  

Por mais que custe as vezes temos que nos por em 1º lugar. Espero que encontres alguem que te faça feliz.

Gosto do teu blog (:

Soraia  – (24 de março de 2010 às 06:55)  

Pois, mas antes tarde que nunca. E agora é seguir em frente!

Obrigado!

Estás a vontade :D
Eu também já te sigo.

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eu confesso que...

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